O volume morto de um reservatório de água pode ser utilizado em casos extremos como os experimentados pela população do estado de São Paulo em 2014.
Como é um volume de água que nunca é utilizado por estar abaixo da linha de captação do reservatório fica muito tempo sem renovação, há um acumulo de sedimentos e poluentes e pode até ter contaminação de metais pesados e outros componentes químicos.
Para o uso doméstico essa água precisa passar pelos processos de purificação executados pela companhia de saneamento básico, as vezes tendo que passar mais de uma vez por todo o processo de purificação da água.
Em situações extremas como as enfrentadas na estiagem de 2014 o melhor a ser feito é a é a educação. Evitar desperdícios é um caminho a ser trilhado pela população e pelas empresas que se utilizam da água da rede pública.
O volume morto pode ter contaminação por metais pesados provenientes da indústria celulose, tecidos, tintas, solventes. Por isso o tratamento de efluentes industriais é tão importante para o equilíbrio dos recursos hídricos. Essa contaminação da água pelas industrias pode liberar na natureza metais como mercúrio, chumbo e cádmio, prejudiciais a saúde.